sexta-feira, 20 de abril de 2012

TRISTÃO E ISOLDA: ANTES DE ROMEU E JULIETA.

          Seguindo com o programa das atividades da Professora Paola Scheifer e dos Pibidianos aqui no Linda S. Bacila, semana passada foi dado início à leitura da lenda de Tristão e Isolda, com o 7º ano.  Foram feitas, antes, leituras de pinturas que, em diferentes séculos, fizeram a releitura dessa lenda.


Tristão e Isolda compartilham a poção, Johan Willian Waterhouse (1916) 

A lenda medieval, Tristão e Isolda, é sobre o trágico amor do cavaleiro Tristão e da princesa Isolda.  O texto tem origem com os povos celtas e foi sendo contado oralmente através dos séculos em diferentes versões. Os primeiros registros literários da lenda são romances do séc. XII, em francês arcaico, entre 1160 e 1190. A leitura da lenda na íntegra ou em fragmentos permite-nos reflexões e contextualização com a era contemporânea. A lenda chegou cedo ao cinema, já em 1909, estreou o filme francês mudo Tristan et Yseult. Em 1948, Jean Delannoy dirigiu O Eterno Retorno, uma adaptação da lenda aos tempos modernos. Em 2006, chegou aos cinemas uma nova versão, Trsitan & Isolde, produzida por Ridley Scott.
Em sala de aula, após a leitura dessa lenda, foram propostas 10 questões de interpretação textual com o objetivo de construir e reconstruir os sentidos do texto. Para possibilitar novos olhares e expandir a visão desses sentidos (re)construídos, nessa última terça-feira (17), trabalhamos com textos não escritos. De início, assistimos ao prelúdio da Ópera Tristan und Isolde  de Wilhelm Richard Wagner, composta entre 1857 e 1859.



(Bayerische Staatsoper Bayerisches Staatsorchester sob a regência do Maestro Zubinew Mehta no Teatro Nacional de Munique.



Em seguida, foi apresentado o trailer do filme Tristan & Isolde, de Kevin Reynolds. 
        Como previsto, o trailer deixou o desejo de assistir a obra na íntegra.



          Após ter sido feita a relação entre a lenda lida, a música ouvida e o trailer assistido, constatou-se uma ampliação de sentidos para o texto lido inicialmente.
Seguindo com as atividades, leu-se a resenha do filme feita por Celso Sabadin, a qual permitiu-nos discutir a respeito desse gênero: resenha? O que é resenhar?

          A atividade propiciou a interpretação textual, o estudo da narrativa, da resenha, bem como da intertextualidade dos textos.

DELMANTO, D. CASTRO, M. da C. Português: ideias & linguagens, 7º ano. 13. ed. reform. São Paulo: Saraiva, 2009. pp 188-199.


Postado por: Leandro Guimarães Ferreira.