Tristão e Isolda compartilham a poção, Johan Willian Waterhouse (1916)
A lenda medieval, Tristão e Isolda, é sobre o trágico amor do cavaleiro Tristão e da princesa Isolda. O texto tem origem com os povos celtas e foi sendo contado oralmente através dos séculos em diferentes versões. Os primeiros registros literários da lenda são romances do séc. XII, em francês arcaico, entre 1160 e 1190. A leitura da lenda na íntegra ou em fragmentos permite-nos reflexões e contextualização com a era contemporânea. A lenda chegou cedo ao cinema, já em 1909, estreou o filme francês mudo Tristan et Yseult. Em 1948, Jean Delannoy dirigiu O Eterno Retorno, uma adaptação da lenda aos tempos modernos. Em 2006, chegou aos cinemas uma nova versão, Trsitan & Isolde, produzida por Ridley Scott.
Em sala de aula, após a leitura dessa lenda, foram propostas 10 questões de interpretação textual com o objetivo de construir e reconstruir os sentidos do texto. Para possibilitar novos olhares e expandir a visão desses sentidos (re)construídos, nessa última terça-feira (17), trabalhamos com textos não escritos. De início, assistimos ao prelúdio da Ópera Tristan und Isolde de Wilhelm Richard Wagner, composta entre 1857 e 1859.
(Bayerische Staatsoper Bayerisches Staatsorchester sob a regência do Maestro Zubinew Mehta no Teatro Nacional de Munique.
Em seguida, foi apresentado o trailer do filme Tristan & Isolde, de Kevin Reynolds.
Após ter sido feita a relação entre a lenda lida, a música ouvida e o trailer assistido, constatou-se uma ampliação de sentidos para o texto lido inicialmente.
Seguindo com as atividades, leu-se a resenha do filme feita por Celso Sabadin, a qual permitiu-nos discutir a respeito desse gênero: resenha? O que é resenhar?
A atividade propiciou a interpretação textual, o estudo da narrativa, da resenha, bem como da intertextualidade dos textos.
DELMANTO, D. CASTRO, M. da C. Português: ideias & linguagens, 7º ano. 13. ed. reform. São Paulo: Saraiva, 2009. pp 188-199.
Postado por: Leandro Guimarães Ferreira.