quarta-feira, 28 de março de 2012

WORKSHOP PIBID/UFPR 2012 : VIDA DE PROFESSOR

No último sábado, dia 24/03, participamos do Workshop PIBID na UFPR, encontro que aconteceu no Teatro da Reitoria da UFPR. Os bolsistas do programa PIBID produziram e apresentaram diferentes documentários sobre as escolas em que atuam, incluindo a representação de suas vivências, bem como entrevistas com professores e alunos dessas instituições. Nesses documentários foram discutidos vários pontos relevantes como por exemplo as condições do trabalho docente, os motivos que levam à escolha dessa profissão, as atividades que os professores praticam fora da sala de aula, entre outros.  
No evento, também de extrema valia, foram as discussões sobre a mídia como intermediação no processo educativo, como modo de tornar o sujeito ativo frente aos meios de comunicação, o que nos fez pensar sobre estratégias face a esses meios, de como mediar de maneira efetiva a produção de sentido e recepção. O encontro foi para nós uma ótima oportunidade para troca de experiências!!!

Confiram algumas fotos:









Amanda Antunes Machado

segunda-feira, 5 de março de 2012

Inclusão social, precisamos pensar a respeito



Aconteceu no último sábado, no Campus da UEPG, uma palestra sobre um tema que tem nos chamado atenção: Inclusão social. A fala da palestrante, Profª Drª Miriam Sester Retorta, teve como tema: “Inclusão social: Uma questão de responsabilidades compartilhadas”. Ela ressaltou que todos nós somos responsáveis pela inclusão dentro da escola e da sociedade.

A professora iniciou sua fala baseada em três perspectivas, sendo elas:
1-      como mãe de criança especial;

2-      como professora;

3-      como pesquisadora.
Como linguista, ela afirmou que o discurso nunca é neutro, que ele sempre é carregado de ideologia e por isso, devemos estar atentos para aquilo que, por exemplo, os políticos e a mídia apresentam como sendo “as verdades” da inclusão.
Para compreendermos essas questões, precisamos entender como foi concretizada a história das pessoas com necessidades especiais, que, segundo a professora, pode ser sintetizada em quatro grandes momentos:

Era pré-cristã: tratadas como pessoas possuídas, ou como desvalidas, castigadas por Deus;

Era cristã: passaram a ser protegidas, por compaixão;

Era da reabilitação: eram concebidos diagnósticos, de forma a tratá-las como doentes. O objetivo era reabilitar para promover a integração junto à sociedade;

Era da aceitação: respeito à diversidade. O objetivo passou a ser oferecer oportunidades iguais, de acordo com cada necessidade.

Para a professora, grandes avanços aconteceram, mas ainda é preciso fazer muito mais e, principalmente, refletir sobre essa nova realidade. Depois dessa contextualização histórica, a professora explicou a diferença entre integração e inclusão.

Integração: pautar-se na ideia de recuperar ou ajudar a adquirir funções, tendo como parâmetro o que é considerado normal. Segundo a professora, nem sempre isso é possível, pois a integração dependerá da especificidade de cada um.

E incluir? Incluir é entender que a escola e a sociedade é que precisam se adequar aos diferentes tipos de pessoa. Mas o que é melhor: integrar ou incluir? Ela diz que depende de cada pessoa, ou seja, precisam ser feitas avaliações por profissionais qualificados. O que, ainda segundo a professora, é bastante difícil, pois, a escola pública não tem condições de fazer isso, pelo menos não da maneira como deveria ser feito. E deveria não apenas por ser importante, mas porque essas condições são asseguradas por lei: dois artigos, o 58 e o 59, da Constituição garantem o serviço de apoio especializado na escola regular para atender às peculiaridades da clientela. Infelizmente sabemos que isso não acontece, ou pelo menos, acontece muito pouco.

A professora Miriam finalizou sua fala com uma frase que nos faz refletir sobre nosso papel diante dessas pessoas, que ela não qualifica como coitadinhas, mas, apenas como diferentes.

Eis a frase:




Registramos que estiveram presentes nesse importante momento da nossa formação os
sete novos integrantes do nosso subprojeto, sejam muito bem-vindos!

Além deles, tivemos também a importante participação da pedagoga do colégio onde desenvolvemos nosso trabalho, a professora Joana D'arc Aparecida Ferreira. 
Na foto, nós, a professora Joana e os nossos novos colegas.

Os recém-chegados:

ANA PAULA FERREIRA URBAN

JEFFERSON AURI DE ARAÚJO
LAIANE LIMA DOS SANTOS
PÂMELA CRISTINA TULLIO
PEDRO HENRIQUE REPULA
THALITHA SAUTCHUK
Postado por: Bárbara Marçal Celestino.